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O que esperar (e o que não esperar) do “Novo” QUADRO político de Cosmópolis?

Com a “nova” composição da Câmara dos Vereadores de Cosmópolis,  o quê esperar? A cada 4 anos a pergunta se repete. Quais serão as melhorias? Acontecerá algo novo ou veremos “tudo de novo”? 


Teremos mais empresas? Teremos fortalecimento do comércio? São tantas perguntas e indagações, mas afinal, o que podemos fazer como eleitores empregadores que somos dos políticos que lá estão? 


Câmara de vereadores: tudo como dantes no quartel de abrantes?

Um dos temas mais abordados nas reuniões de pauta do Boletim Aurora é, sem nenhuma sombra de dúvida, a questão da abrangência da representatividade pública por parte dos vereadores eleitos no pleito de 2024. Considerando a redução populacional no período apurado pela gestão municipal de 73.474 habitantes para os atuais 59.773 habitantes (IBGE/2025), as legislações eleitorais vigentes que permitem um número abusivo de candidaturas impossibilitando ao eleitor qualquer análise mais completa dos candidatos, e a abstenção recorde nas urnas em 2024 (tema de matéria do 1º Boletim Aurora - nov/24), vereadores em Cosmópolis foram  efetivamente eleitos com uma média de 800 votos. Esse número evidencia a fragilidade da representação popular, uma vez que o município possui aproximadamente 60 mil habitantes dos quais 27% abstêem-se, onde 800 votos podem representar - e muitas vezes representam - apenas os interesses de uma pequena parcela da sociedade, geralmente de pequenas comunidades e de círculos sociais mais íntimos e próximos. 

É difícil imaginar que numa eleição onde 800 votos podem conceder a um só vereador a autoridade burocrática suficiente para interferir nas decisões sobre os rumos do município “em nome” dos demais eleitores, as decisões sejam/serão de interesse real do município. A probabilidade de conflitos por puro “bairrismo político” neste caso é alta, altíssima. Ainda que saibamos das limitações legais para qualquer alteração na matemática eleitoral e nos conformemos com o fato, esta fragilidade representativa tem desdobramentos locais. Em geral, há três segmentos de pautas a serem “defendidas” pela “nova” Câmara: as mentirosas-inexequíveis, as banais-interesseiras e as militantes-oportunistas. Vereadores com tais pautas e que hoje representam apenas pessoas de seu rol de simpatizantes, poderão comprometer gravemente o presente e o futuro do município por falta de uma visão real e geral, capaz de captar as reais demandas da maioria dos pagadores de impostos. E mais: Não há qualquer razão para justificar o calendário de sessões da Câmara. Qual o trabalhador que possui condições de comparecer à sessão às 16 h de uma segunda-feira? No que depender deste fator, quanto maior a ausência do eleitor, mais prejudiciais, absurdas e irracionais serão as pautas, e todas serão analisadas e aprovadas bem longe dos olhos dos eleitores. Isso tem método. 

O Boletim Aurora sabe que nada que não seja a participação efetiva dos moradores do município nas discussões, nas sessões legislativas e nas ações cotidiana, interessa mais. É também por isso que iniciaremos um ciclo de encontros semanais para darmos início a este processo (acompanhe nossa publicação mensal para saber como participar). É impossível permanecermos inertes diante do panorama sinistro que se avizinha, pois mesmo que a responsabilidade seja de quem votou, os estilhaços podem atingir a todos, inclusive os culpados.  

Esperamos (não esperamos) que logo nas primeiras sessões da Câmara em 2025 a “nova” composição se dê à decência de desfazer a sujeira e desordem causadas nas gestões anteriores, ainda que em detrimento de seus interesses políticos-pessoais tão bem mimados e protegidos. 

O Boletim Aurora não dorme.

Até sempre. 


*Alô, gestão municipal: como dissemos na matéria anterior, as pessoas estão indo embora; só não vê quem não quer.

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